19/07/2017

Umas mudancinhas


Bem, o que dizer depois de tanta coisa ter acontecido... Fico pasmo com o modo como a vida as vezes acumula provas pra gente passar de nível e em contraposto nos deixa meses, as vezes anos, inerte.

Por pura falta de roupa passada pra vestir retomei algumas blusas minhas mais delineantes. Dependendo do dia ainda é um pouco incomodo, mas como sou sempre um mar de surpresas há momentos em que me gosto desse jeito.
Foram dias um tanto confusos. Minha mãe foi internada por uma dor no peito que por enquanto não dá sinais de ser nada grave, amém. Fiquei com ela no hospital por dois dias.
É estranho dizer, mas veio em boa hora essa "folga". Conversamos bastante, percebi relutantemente que precisava falar do Ronaldo pro Sérgio porque este voltou a ser um tópico extenso de conversa e matei um pouquinho da saudade de passar o tempo com ela.

Antes eu tinha tantas coisas do passado distante pra resolver e entender que esse assunto nem me vinha a cabeça nas consultas. Mas depois de ter certas experiências percebi que já tô na fase de precisar dessa ajudinha. Superar é uma coisa extremamente lenta e árdua. Como sempre, eu chego lá.

Emagreci bastante e finalmente pude ter noção do quanto. Ainda não é suficiente, mas vou trabalhar por 10 dias a partir de quinta feira e acho que com isso já consigo chegar no ponto certo. É bom conseguir retomar minha auto-estima, mesmo que pouco a pouco e por um motivo meio ruim.

Fiz três promessas que pretendo cumprir num estilo semi-penitência do bem.
1 - Não vou comer biscoits doces por um ano. Sou quase viciada em biscoito, então acho que é uma privação válida.
2 - Vou tentar parar de falar/pensar palavrões. É meio bestinha, mas acredito ser uma coisa benéfica de diversas maneiras. Me ajuda no trabalho, quando acabo me descuidando por impulso e também na hora de lidar com frustração ou momentos de raiva.
3 - Nada de siririca por um ano também. Eu já tentei inúmeras vezes pôr essa promessa em prática, mas sempre acabava cedendo. Agora com um tom mais sério e oficial, vou seguir firme.

 É bizarro como minha relação com sexualidade é cheia de complexos, repressões, traumas e medos a ponto de eu sequer ter coragem de abordar isso aqui, mesmo sendo uma coisa que muitas vezes me tira o sono de nervoso e me trás muita, muuuuuita carga negativa.
Hoje pela segunda vez na vida falei mais abertamente com uma amiga sobre o assunto. Nossa, como é libertador e *pasme* normal! Sempre foi um tabu interno e externo tão grande pra mim, fico feliz de finalmente estar progredindo e conseguindo amadurecer e me aceitar nesse ponto.
Esse é um assunto pra outro post. Ah, tenho tanta coisa pra falar, minha nossa.

Não nego que estou me arriscando usando um tempo que não tenho, mas preciso aproveitar essa chance de colocar pra fora esse monte de questões que andam jorrando aqui dentro.

Em frente nós vamos, né não?

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